quinta-feira, 11 de julho de 2013

Épico! Histórico! O Galo forte e vingador está na final da Libertadores! Uma parada muito divina!!



Foi Galo!

Sim, eles puderam, e venceram na base da raça! Se não foi um show nos 90 minutos, em nenhum momento o time deixou de lutar, lutar e lutar, com toda a raça pra vencer!

Já começando em ritmo forte e partindo pra cima, mostrando para os 'Leprosos' que queria mesmo sair com a classificação para a inédita final e logo aos 3', Vergini saiu jogando errado, Diego Tardelli roubou a bola e rolou para Ronaldinho, que fez um exímio passe para Bernard, que diferente da partida em Rosário, não desperdiçou e mandou pro fundo da rede na saída do goleiro Guzmán.

Bernard e Tardelli comemoram o primeiro gol do Galo!


O que serviu para tirar a pressão. 
A simbiose que torcida, estádio e time tinham formado, tinha dado resultado e esse gol deu uma descarregada na tensão e na ansiedade. 

(Yes, we C.A.M)!!

Depois disso, restava apenas um gol, e ele quase veio ainda no primeiro tempo, mas o Newell's não era um time medroso, pois saía no contra-ataque sempre perigosamente, mas Victor salvou pelo menos duas chances argentinas de empatar o jogo.

Do lado atleticano, Bernard, Diego Tardelli, Josué e Jô tiveram chances de fazer o segundo gol alvinegro, mas o gol não saiu e ainda teve muita reclamação, de um pênalti não marcado em Jô, no finalzinho do primeiro tempo.
O ritmo era muito forte e o Newell's ficou acoado, foi um primeiro tempo que realmente mostrou o futebol atleticano, que havia sumido após o duelo contra o São Paulo.

No segundo tempo, porém, o ritmo não foi tão forte e o Newell's até chegou a certo momento do jogo, ter um controle do jogo. 

Bernard e Diego Tardelli não haviam retornado bem como na primeira etapa e a maior presença no campo de ataque do rubro-negro argentino, com Cáceres e Scocco desperdiçando chances de empatar a partida no "Horto", fez com a inflamada e fanática torcida atleticana, se calasse e deixando um clima de tensão no estádio. 
Os passes curtos e rápidos davam lugar a chutões, passes errados e nervosismo.

A forte simbiose que se formou no primeiro tempo, agora dava lugar a uma evidente preocupação de não conseguir o objetivo.

Mas, não se desesperem atleticanos: Lembrem-se do seu lindíssimo hino:

"Vencer, vencer, vencer,
Esse é o nosso ideal,
Honramos o nome de Minas,
No cenário esportivo mundial.
LUTAR, LUTAR, LUTAR,
Com toda a nossa raça pra vencer,
CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, UMA VEZ ATÉ MORRER!"


Talvez você não tivesse entendido a tal da 'Parada divina' no título desse post. Aos 32' do segundo tempo, caiu à energia de uma parte dos refletores do estádio, o que fez o jogo ser paralisado por longos e intermináveis 11 minutos, mas que serviu para Cuca acertar um pouco o time, a torcida tentar empurrar e incentivar o time na volta com o grito: 'Eu Acredito!'

O treinador atleticano, respondeu um repórter que o havia perguntado sobre a paralisação por conta da falta de luz: "Quem sabe não foi uma parada divina..."

E foi uma parada divina... Estar numa final da Libertadores para o torcedor atleticano é uma parada muito sinistra, emocionante e divina!

Um time que há anos atrás brigava contra o rebaixamento, não conseguia ganhar sequer o estadual do seu maior rival Cruzeiro, mas que com a união Kalil-Cuca, com um timaço em campo que conta com a batuta do Gênio Ronaldinho Gaúcho, a velocidade habilidosa do jovem-talento Bernard, com a vinda do ídolo Diego Tardelli e os gols do artilheiro Jô, formando um quarteto fantástico no ataque, Réver e Leonardo Silva formando uma das melhores duplas de zaga do país e com Victor sendo 'São-Victor' nos momentos decisivos!

A 'parada divina' proporcionou ao Galo, voltar com tudo com Luan e Guilherme no lugar de Bernard e Tardelli, quase marcando o segundo gol, com o meia fazendo uma belíssima jogada e cruzando rasteiro para o atacante chutar cruzado, tirando tinta da trave do arqueiro Guzmán... Mas, o mesmo Guilherme ainda seria herói na noite de ontem:

No lance seguinte, Luan cruzou na área e a zaga afastou mal, a bola sobrou para Guilherme, que ajeitou e chutou, a bola foi no canto, na rede. O Galo forte e vingador permanecia vivo na Libertadores, aos 50 minutos do segundo tempo.

Jogadores do Atlético comemoram o histórico gol do Galo, marcado por Guilherme!



Emocionante? Pensa que acabou? Vai nessa...

Ainda com a bola rolando, Scocco recebeu na área e chutou forte, mas Victor espalmou bonito e operou o seu 'primeiro milagre' na partida.

Agora, viriam os pênaltis e o Independência explodia em alegria! Explodia em felicidade!

Nas cobranças, Alecsandro e Guilherme do lado do GALO, Scocco e Vergini do lado dos Leprosos, converteram suas cobranças...

A partir daí, Jô e Richarlyson, do lado atleticano e Casco e Cruzado, do lado argentino, desperdiçaram seus pênaltis e agora, viriam os craques Ronaldinho e Maxi Rodríguez!

Ronaldinho bateu bem, deslocando o arqueiro argentino, se o autor do gol mais bonito da Copa do Mundo de 2006 perdesse, o Galo era finalista... Ele correu, bateu e Victor defendeu, agora com as mãos, mas novamente classificando o Atlético Mineiro, dessa vez, para a Grande final da competição contra o tradicionalíssimo Olímpia.

Jogadores vibram! Victor defende e o Galo está na Final!


Foi épico! Foi histórico!
Vencer com um gol aos 50' do 2º tempo de um jogador tão criticado por ter sido revelado no maior rival e novamente classificar-se nos pênaltis com o goleiro Victor operando novo milagre deve ser mesmo uma parada divina!

Dá-lhe GALO! Finalista da Taça Libertadores da América!
YES, WE C.A.M!!

Só um porém, antes de terminar o post, posto a imagem que foi, pra mim, a mais marcante desse duelo: O técnico Cuca ajoelhado durante a disputa de pênaltis:



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