sexta-feira, 21 de junho de 2013

Em jogo épico, eletrizante, mítico e sensacional, Itália vence o Japão e se classifica para as semifinais da Copa das Confederações

Em partida memorável, Japão e Itália protagonizaram uma das partidas de futebol mais épicas da história de todas as Copas das Confederações. Os nipônicos bem que tentaram surpreender quando abriram 2x0, mas a camisa pesou e os italianos venceram a partida por 4x3.



O time de Honda, Kagawa & Cia estava disposto a apagar a péssima imagem deixada no jogo de estréia da competição, na qual perderam para o Brasil por 3x0. 

E tal "estímulo a mais" fez com que a equipe partisse pra cima desde o início do jogo, com um toque de bola muito semelhante ao da seleção espanhola ao ser paciente e envolvente ao mesmo tempo. 
Por outro lado o time de Prandelli pouco ameaçava e parecia totalmente perdido em campo: as poucas jogadas eram bolas lançadas para o Super Mario brigar com a defesa e assim ir abrindo espaço "na marra". 

O Japão por sua vez contava com ótima atuação da sua linha de frente Kagawa-Honda-Okazaki, trio esse que arriscava muitas jogadas rápidas e alguns chutes de longe. Aproveitando dessa velocidade, o meia-atacante do Stuttgart se aproveitou de um recuo errado da defesa italiana e roubou a bola, sendo derrubado por Buffon, pênalti. 

Honda comemora com Kagawa o primeiro gol do Japão. 1-0


Honda bateu e converteu Japão 1x0. Como em um passe de mágica, o time da terra do sol nascente fez o segundo pouco depois quando Kagawa, o meia do Manchester United, aproveitou a falha de marcação da zaga italiana e acertou um lindo voleio de perna esquerda, golaço, Japão 2x0 no placar e eis que a gigante tetracampeã do mundo acordou. 

Kagawa ampliou o marcador para o Japão! 2-0


O treinador da Azzurra sacou Aquilani e colocou Giovinco em seu lugar. Pretensão? Dar mais poder ofensivo e mais velocidade a sua equipe, que até então pouco ameaçava o gol de Kawashima. 

Apesar de a torcida apoiar os samurais azuis, o time italiano diminuiu ainda no primeiro tempo quando De Rossi marcou de cabeça, 2x1. 
A partir desse lance, ainda na reta final da primeira etapa, só deu Itália, que, usando o peso da camisa, pressionou o Japão e por pouco não empatou o jogo, em bola chutada na trave. Eis que o primeiro tempo acabava com "apenas" três gols, mas ficava claro que teríamos mais para a segunda etapa.

De Rossi, de cabeça, diminuiu para a Itália! 2-1


No segundo tempo, o que se viu foi um show de reação por parte da "Squadra Azzurri". Logo no começo da etapa final, em jogada pela esquerda Giaccherini ganhou a bola de Yoshida, que foi mal no lance, e cruzou. Uchida tentou cortar e mandou contra o próprio gol, 2x2. 

Pouco depois o lance mais polêmico do jogo: a bola bateu no braço de Hasebe, involuntariamente, e o juiz assinalou pênalti (para muitos, inexistente). Balotelli partiu para a cobrança e com direito a paradinha, não desperdiçou e com isso a Azzurra virou, 3x2 para tristeza da torcida da Arena Pernambuco, que estava apoiando a seleção japonesa. 

Balotelli, de pênalti, virou o jogo para a Azzurra.


Tal apoio se intensificou ainda mais quando viram o time nipônico ir pra cima da tetracampeã do mundo como se quem estivesse com muita fome e fosse devorar um suculento sushi: muita disposição, entrega e ao mesmo tempo calma para errar o menos possível e se aproveitando do fato da seleção de Pirlo (que foi muito bem marcado, pouco apareceu) & Cia estar visivelmente mais cansada e se defendendo como podia. 

Eis que, tal esforço teve recompensa de um modo um tanto que "improvável": Endo bateu falta pra área e Okazaki, de apenas 1.72 de altura, subiu mais que toda zaga italiana e empatou o jogo, 3x3. 

Okazaki, na base da raça, empatou o jogo em 3-3.


Pouco depois os samurais tiveram a chance de virar o jogo, quando o mesmo Okazaki chutou uma bola na trave e Kagawa sozinho, com o goleiro italiano já batido, cabeceou no travessão, jogando para fora a chance de uma virada histórica. 

Sabem aquela frase muito popular entre os boleiros que diz: "quem não faz, leva?", então, aos 40 minutos do segundo tempo, tivemos a confirmação dessa frase. 

Em um lampejo de velocidade no contra-ataque, Marchisio aproveitou a ausência de marcadores japoneses e rolou pra Giovinco, a "formiga atômica" empurrar para o fundo das redes, marcar o 4° gol italiano e golpear os fortes samurais, que, após o gol, ficaram desolados em campo. 

Giovinco comemora o gol da vitória histórica sobre o Japão!


Ao final do jogo, a torcida aplaudiu o espetáculo dado pelas seleções, que agora navegam em mares diferentes: a européia busca agora brigar pelo primeiro lugar do grupo enquanto que a asiática busca vencer o México para deixar o Brasil de uma maneira mais digna.

Por: andre_s41

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