quinta-feira, 25 de julho de 2013

Clube Atlético Mineiro! Galo Forte, Vingador e campeão da Libertadores




O GALO É CAMPEÃO DA AMÉRICA!

Decidi fazer um texto mais especial possível para presentear os atleticanos que tanto sofreram nessa Libertadores, que tanto mereceram esse título, no mais dramático título dos últimos anos.

Lembremos das últimas Libertadores e consigo me lembrar de 2008, quando o Fluminense perdeu o título dentro do Maracanã de forma dramática e traumática, nos pênaltis, para a LDU, após ter revertido a vantagem de dois gols de diferença. Tendo eliminado São Paulo e Boca Juniors de forma memorável.

Ainda acho esse título atleticano mais sofrido, mais dramático e, com certeza, serão semanas e semanas de comemorações, merecidas e justas, o sofrimento foi intensamente avassalador!

Doeu, e o choro ás vezes é mais sincero do que o sorriso, as lágrimas que rolaram nos rostos atleticanos depois do gol de Jô... 
Após o gol heroico de Leonardo Silva... 
Com a bola de Giménez indo na trave e confirmando o inédito título do Galo, fez os quase 60.000, independente de crença, independente do sexo, independente de tudo, se unissem, se abraçassem e vibrassem, com toda a força para comemorar, liberar toda a tensão que ficou presa, extravasar todo o sofrimento que foi essa épica campanha.

Requintes de crueldade e o mais emocionante drama, daqueles que avacalha literalmente com as emoções, te fazendo rir e chorar quando bem entende! 
No primeiro tempo, o Atlético não foi bem. Exagerou na bola aérea, com 18 ao todo e sem nenhuma eficiência, pois Jô não conseguia ser efetivo, Ronaldinho era muito marcado e Tardelli não fazia uma boa partida. Bernard, por sua vez, estava muito nervoso em campo, mas sempre era uma ótima opção ofensiva.

Quase que Bareiro abre o placar aos 15', mas Victor defendeu operando mais um milagre com o manto alvinegro. A torcida empurrou, empurrou e empurrou o Galo, aos gritos de "Eu Acredito!" durante toda a partida e a equipe no gramado mostrava que ainda não havia se adaptado ao palco do Mineirão, que por sinal, tem um gramado impecável.

Após 45 minutos com o Galo mal, sobrariam 45 minutos para definir o Campeão... 45 minutos para 2 gols atleticanos pra levar a decisão além dos 90 minutos, adicionar mais 30 com a prorrogação.
Era nítido que o torcedor estava sofrendo horrores nas arquibancadas do Mineirão, mas o que aconteceu aos 55" do 2º tempo foi um baita alívio, sô.

Rosinei cruzou da direita, Pittoni teria a missão de afastar como papel de defensor, normal, mas se em Assunção ele foi decisivo, ontem ele também foi, só que negativamente...

Pittoni falhou de forma bisonha, pífia e Jô, que não tinha nada com isso, aproveitou e abriu o placar, para desencantar e fazer a torcida soltar o grito de GOL preso na garganta! 
Sim, sim, vocês podem! "Yes, We C.A.M!"


Jô, artilheiro da Libertadores, marcou o gol que abriu o placar no Mineirão!



Depois disso, o jogo virou um ataque contra defesa, o Galo cresceu demais na partida, pressionou o adversário, que não conseguia sequer criar um contra-ataque. Salgueiro? Peça nula!
O Olimpia tentava catimbar o máximo possível e o Atlético, paciente, mas mostrando que queria fazer logo o segundo gol, teve ótimas oportunidades de fazer esse gol que manteria vivo o Galo na decisão:



Em um contra-ataque, quase o time mineiro fez o segundo. Bernard veio pela direita, cruzou alto, o goleiro Martin Silva ficou olhando a bola passar, e Diego Tardelli chegou por trás; o uruguaio fez uma defesa parcial, e Jô, de cabeça, mandou o rebote para fora.


Tardelli, Jô, Leonardo Silva, Júnior César, tiveram chances para ampliar o marcador, inclusive, Tardelli acertou o travessão, assim como o zagueirão atleticano.

O jogo ficou emocionante e imprevisível. Primeiro, Ronaldinho Gaúcho bateu de fora da área e Martin Silva fez uma defesaça, no rebote, Tardelli, em impedimento, isolou, na cara do gol. Para sorte do atacante, o lance já havia sido anulado pelo assistente. 

Logo após, num contra-ataque, Ferreyra passou pela zaga atleticana, passou pelo goleiro Victor, quando poderia empatar o duelo, escorregou feio em sua própria ruindade...

Para o Olimpia, a coisa ficou ainda mais complicada com a expulsão do 'delicado' zagueiro Manzur, após fazer falta dura na meia-lua.

Aí você poderia pensar: "Ah, já tentaram de tudo, o jogo está terminando e não é possível que o Atlético vencerá outra partida de forma heroica e épica..."


Atleticanos, lembrem-se do vosso hino: "Lutar, Lutar, Lutar, com toda a nossa raça pra vencer..."

Aos 86', mais um milagre atleticano aconteceu:


Leonardo Silva vibra com o heroico gol que manteve o Galo vivo e levou a partida para a Prorrogação!





Bernard cruzou da direita e a bola encontrou Leonardo Silva, no segundo pau, que cabeceou no contrapé de Martin Silva e assim, a obesa morreu no fundo do gol de forma épica, histórica, heroica e inexplicavelmente emocionante.


Sim, inexplicavelmente, porque nenhum consegue descrever com toda a clareza como é o sentimento de reverter por duas vezes seguidas uma desvantagem de 2 gols na Libertadores, pois foi uma explosão de emoções! Atleticanos aos prantos e locutores sem voz!


Algo extremamente lindo o que acontecia no Mineirão!


Veio a prorrogação!


Com a torcida empurrando, cantando, pulando nas arquibancadas, o Olimpia sentiu demais o fato de ter um jogador a menos e se encolheu na defesa, sequer passava do meio-campo. Do lado atleticano, o time cresceu e mostrou que não queria saber de decidir nos pênaltis, queria matar a decisão já na prorrogação.

Réver cabeceou no travessão. Bernard cruzou fechado, mas Silva espalmou para escanteio. Josué arrisca de fora da área, e o uruguaio defendeu. Réver outra vez de cabeça, mas agora por cima do gol. As chances pareciam não acabar para o Atlético-MG nos primeiros 15 minutos.


A etapa final foi mais equilibrada, tudo porque Bernard sofreu com câimbras e pouco pôde ajudar os companheiros. Pittoni, que falhou no primeiro gol atleticano, ficou muito próximo da redenção em nova cobrança de falta: a bola passou pela barreira e tirou tinta da trave direita de Victor.

Alecsandro teve a chance da consagração aos 14 minutos: em rápida trama do ataque, o centroavante recebeu cara a cara com Silva, encobriu o goleiro, mas Miranda salvou de cabeça.

Passaram 120 minutos de obesa rolando no gramado do Mineirão e a final da Taça Libertadores 2013 seria decidida nos pênaltis.

A partir daí, não irei descrever em palavras, deixarei Mário Henrique CAIXA contar a história do jogo e também os pênaltis. A emoção dele é melhor do que qualquer coisa que eu use.

Termino meu post sobre o título do GALO, dizendo que o torcedor atleticano mereceu, e muito o título! Anos de sofrimento foram extravasados ontem e ainda serão durante muitos dias e semanas!

Cuca, ahh Cuca! Tão injustiçado por esse rótulo maldito de 'pé-frio', pois sempre fez trabalhos sensacionais por onde passou e pela sua ousadia e pelo trabalho que vem fazendo a frente do Galo, mereceu ser campeão da Libertadores! É um personagem que ainda vencerá muitos títulos na carreira.

Cuca aliviado após o título inédito do GALO!





Jô foi o artilheiro isolado da competição, com 7 gols. Bernard, Ronaldinho e Diego Tardelli foram importantíssimos nessa conquista, cada um com o seu momento de brilhar mais.

Josué e Pierre foram importantíssimos no meio-campo, sem esquecer claro, de Leandro Donizete, que vinha muitíssimo bem, até se lesionar. 

Amanhã, destacarei os jogadores mais importantes dessa conquista atleticana!







PARABÉNS AO ATLÉTICO MG! CAMPEÃO DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2013!


A AMÉRICA PERTENCE, DE MANEIRA JUSTA, ÉPICA e HISTÓRICA AO GALO FORTE E VINGADOR!



Nenhum comentário:

Postar um comentário