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| Paulo Baier. 38 anos e 2 gols no Atletiba! |
Fala Galera!
Reativando o #AFB após uma longa pausa, volto a escrever aqui pra falar sobre o jogo que narrei no último Domingo, realizado no Estádio Durival de Brito, ou, Vila Capanema, se preferirem.
Nada mais, nada menos, do que Atlético-PR x Coritiba, que quando se pegam, fazem sempre um brigado, empolgante e disputadíssimo ATLETIBA!
Confesso que ainda não havia assistido a um Atletiba antes. Foi o primeiro que assisti e, logo de cara, narrei. Por mais que eu pesquisasse e estudasse sobre a história deste clássico cortejo, não imaginava ver um jogo tão disputado, tão brigado, tão pegado dentro dos 90 minutos.
(Não falarei aqui dos incidentes que ocorreram fora das 4 linhas. Neste post, só falarei de futebol.)
E, no futebol disputado entre os dois times... Sim, disputado. Acho que essa é a melhor definição para o que ocorreu na tarde de ontem na Vila Capanema. Muitas faltas, muitas divididas, marcação forte dos dois times e, principalmente, muita entrega e dedicação.
Coube ao Atlético, mandante da peleja clássica, tomar a iniciativa, com mais posse de bola e chegadas ao ataque. Porém, o Coritiba marcava forte, fechava bem os espaços e puxou bons contra-ataques, que eram desperdiçados de forma displicente e precipitada por Lincoln, fazendo a torcida coxa-branca sentir falta de seu camisa 10, Alex, o toque diferenciado, de extrema categoria do time alviverde.
Podemos dizer, que foi um jogo de algumas coincidências... A primeira delas, é o fato de Léo, lateral-direito do time rubro-negro "cometer" pênalti em cima de Robinho. Sim, entre aspas, pois não foi pênalti, já que houve apenas um encontrão "ombro a ombro" entre os dois atletas.
Na cobrança do pênalti, Júlio César bateu e converteu, só que houve como Gil invadiu a grande área na hora errada, o mesmo JC teve que bater e converter novamente. 1-0. Justo, pois taticamente o Coxa estava bem postado em campo e defensivamente, anulava o ímpeto ofensivo do Furacão.
Porém, após o 1-0, a agremiação rubro-negra acordou e foi pra cima. Com Everton caindo sempre bem pelo flanco esquerdo, originou o gol de empate, que veio sofrido... Ora, porque o jogo estava sendo sofrido... Nessas horas, os mais experiente acalmam os mais novos, nos momentos decisivos, os Homens distinguem-se dos meninos...
Marcelo, na entrada da pequena área girou sob a marcação de Luccas Claro e rolou pro meio... Lá, estava Paulo Baier, marcado, cercado, mas mesmo assim, brigou e na raça empatou. Ao fazer o gol, foi pra torcida, fez festa junto dela, ou melhor, coordenou a festa, como um Rei perante seus súditos.
Ta difícil? Ta complicado? Chama o vovô que ele resolve aquilo que os mais novos não conseguem resolver. A experiência ensina a como lidar em situações de desvantagem, ou situações de extrema dificuldade... Aonde os novos costumam complicar, os velhos resolvem num Toque de Categoria.
Lembra da coincidência? Quem diria que em uma nova bola parada, num lance que novamente envolveu o lateral Léo, o Atlético chegaria a virada? Pois é... Após Júlio César abrir o placar batendo muito bem o pênalti, a virada e a vitória atleticana viria num Toque de Categoria do mais experiente em campo: Paulo Baier, cobrando uma falta mágica pra resolver, aquilo que talvez os mais novos não conseguiriam resolver.
Correndo para a torcida novamente, virou para os torcedores rubro-negros que lá estavam, como alguém que fez algo que parece ser tão simples, só precisava de um Toque de Categoria, que muitas vezes, só os mais experientes podem dar, para a bola ir certinho no único lugar onde a bola poderia entrar, não dando nenhuma chance ao arqueiro Vanderlei.
Uma vitória chorada, sofrida, conseguida com um Toque de Categoria de um meia de 38 anos, que corre o campo todo, se dedica, marca, passa, fecha espaço... Ele não é o jogador mais importante desse time... Não. Hoje, até o bom atacante Marcelo, o excelente arqueiro Weverton (Que ontem fez, no mínimo, duas defesas importantíssimas...), tem se destacado nos últimos jogos mais que o Vovô de todos nós.
Mas, em jogos como esse, é preciso, necessário que se tenha o "Algo mais". No Atletiba de ontem, no meio de tanta briga, tanta disputa e tanta emoção, bastou um toque de categoria, pra dar a vitória ao Atlético.
Parabéns pelo seu trabalho meu amigo, mandou bem. Como atleticana paranaense digo é uma honra enorme ter Paulo Baier como um líder dentro de campo. Não é que os nossos jovens não resolveriam o jogo, mas a tranquilidade e CLARO, qualidade I N C O M P A R Á V E L do Maestro com certeza fizeram a diferença.
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