sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Arroz com Feijão & Bola ENTREVISTA



MARCO DE VARGAS!

O narrador e jornalista da FOX SPORTS, dono do famoso bordão "É REDE!", encontrou tempo em seu movimentado cotidiano, para conceder gentilmente uma entrevista para o Arroz com Feijão & Bola.

Marco fala sobre o começo de sua carreira, como foi narrar momentos emocionantes da Taça Libertadores da América e muito mais!

CONFIRA:


Marco de Vargas, antes de mais nada agradeço a disponibilidade que teve com o #AFB:

1) Como foi o seu começo na carreira? Quando adolescente, mais novo, já queria ser jornalista?
Sempre desejei trabalhar no meio e fui despertado pelas transmissões radiofônicas que ouvia ao lado do meu pai desde pequenininho. Na escola, preferia narrar as peladas do recreio e da educação física do que propriamente jogar. Em casa, enquanto atordoava meus pais com “narrações” em frente à tv, sempre dizia que um dia estaria lá, narrando aqueles jogos.
2) Conte-nos como foi desde o início:
Um dia, enquanto “narrava” uma dessas peladas, o dono de uma pequena rádio FM que estava sentado ao meu lado ficou ouvindo e por fim veio conversar comigo. Ele disse que havia gostado da minha voz, do estilo e da desenvoltura e me ofereceu emprego. Eu era muito tímido e dei a resposta depois de muitos dias de conversa com meu pai. Começou ali, muito cedo, da noite para o dia, a minha carreira.
3) Qual foi a primeira partida que narrou? Como foi o pré, o durante e o pós-jogo?
A primeira partida narrada foi por um campeonato de várzea, que era transmitido pela rádio que me contratou. Eu nem fazia ideia de como funcionava muito bem tudo aquilo e simplesmente abri o microfone e saí falando, como fazia em casa ou nas “narrações” de peladas. Deu certo. Depois de uma palpitação inicial do coração, as coisas entraram nos eixos e nunca mais parou.
4) Falando de futuro, ainda tens o sonho de narrar alguma partida?
Trabalho muito em cima de coisas e objetivos palpáveis e tenho as minhas pretensões, como qualquer profissional. Mas não há uma partida em especial que deseje narrar. Encaro todo e qualquer trabalho com a mesma seriedade e profissionalismo.
5) O famoso bordão 'É REDE!!' conquistou os telespectadores que assistem aos jogos que você narra. Quando isso começou?
Quando comecei em tv, na RBS/Globosat, tinha como companheiro de trabalho o narrador Gustavo Manhago, que tem um timbre de voz parecido com o meu. Algumas pessoas confundiam nossas vozes e, por tabela, nosso trabalho. Me ocorreu, então, fazer uso de um bordão para marcar o meu trabalho. E foi assim, em 2007, depois de alguns testes, que adotei o “é rede!”. Parece que deu certo.
6) Como tem sido trabalhar no FOX SPORTS, um canal que começou ano passado aqui no Brasil e que transmite a tão cobiçada Taça Libertadores?
Tem sido excelente! Estou cercado de grandes profissionais e amigos com objetivos e perspectivas ainda maiores para o futuro.
7) Você considera no ápice da carreira, ou ainda tem algum objetivo não alcançado?
Não sou um profissional acomodado e creio que estamos sempre aprendendo e evoluindo. Jamais me considerarei no ápice e desejo crescer ainda mais como profissional e, essencialmente, como ser humano.
8) Você narrou dois momentos importantes do futebol brasileiro na Libertadores nos últimos anos: O título inédito do Corinthians na Libertadores e a classificação histórica do Atlético MG contra o Tijuana.
Como foi narrar esses momentos?Foi marcante para mim e para a minha carreira. Aquela decisão do Corinthians era o momento máximo do Fox Sports no seu primeiro ano de Brasil e havia ali uma carga de responsabilidade muito grande. Já naquela partida maluca do Atlético contra o Tijuana, o desfecho foi improvável até mesmo para um premiado roteirista de Hollywood e a emoção foi colocada à prova como nunca. Dois momentos inesquecíveis que estão separados em um lugar especial na minha memória e coração.
9) Quem é a sua maior inspiração na sua profissão? E com tantos companheiros de trabalho, em tantos anos de carreira, qual foi o que mais te marcou?
Confesso que, ao longo dessa jornada profissional, captei um pouco do brilhantismo de cada um dos grandes companheiros que estiveram e estão ao meu lado. Não há, no meu caso, uma fonte inspiradora que venha de dentro da profissão. Minha grande inspiração vem da minha origem, da minha família, dos meus queridos e saudosos pais.
10) Você tem mais de 70.000 fãs nas redes sociais. Como você encara isso?
Um fato que me deixa feliz, honrado e ao mesmo tempo perplexo com a dimensão que as redes sociais tomaram. Isso demanda mais cuidado e uma maior responsabilidade de quem trabalha com o público.
11) Você vê o Brasil como favorito em 2014? O que a seleção ainda precisa melhorar pra conquistar o hexa, após a conquista da Copa das Confederações vencendo categoricamente a Espanha?
Pelo fato de a Copa acontecer na América do Sul eu diria que não apenas o Brasil como também a própria Argentina podem se considerar muito favoritos. Obviamente que a conquista brasileira na Copa das Confederações alavancou essa possibilidade. Mas até a Copa algumas coisas podem acontecer não apenas conosco mas também com os principais rivais. Copa é torneio de tiro curto. Em situações assim, não basta ter o melhor time. É preciso ter foco e contar com alguns fatores como sorte, por exemplo.
12) No Campeonato Brasileiro, quem você vê como favorito?
Não vejo um grande favorito no atual Brasileirão. Há equipes com potencial que ainda não deslancharam e outras que estão bem e podem sofrer uma queda de rendimento na parte final da competição. Na minha opinião, a disputa real pelo título se dará nas últimas dez rodadas.
13) Para finalizar queríamos te agradecer pela disponibilidade, e se pudesse mandar um abraço aos leitores do Arroz com Feijão & Bola:
Sou eu quem agradece a oportunidade de bater esse papo com vocês. Desejo a todos muita sorte e sucesso nos seus objetivos. Um grande abraço. É rede!

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