sexta-feira, 4 de abril de 2014

O campeão de tudo, numa mágica senda de vitórias! 105 anos do Colorado das Glórias!




Fala galera! Salve salve famintos por bola!

Nesse 04 de Abril, costuma ser um dia especial para os torcedores vermelhos do Rio Grande, pois desde 1909, há um time que faz com que eles se apaixonem, chorem, cantem e se emocionem cada dia mais. Afinal de contas, não importam o que digam, sempre estarão com a camisa vermelha e a cachaça na mão, pois o Gigante os espera, para começar a festa.

Um time que é simplesmente campeão de tudo, que faz com que o #AFB conte pra vocês, um pouco dessa história recheada de tradição e conquistas, com momentos históricos desse Gigante clube brasileiro chamado Sport Club Internacional!

Venha conosco, fazer um tour inesquecível por essa mágica senda de vitórias, década por década, até os dias de hoje!

Primeiro escudo do Internacional.



Incaível e super campeão, o Colorado foi fundado no dia 4 de Abril de 1909, com a ideia de diversificar a mentalidade da prática futebolística daquela época. Com o seu eterno rival Grêmio e o Fussball Porto Alegre, sendo clubes fechados, privados para aqueles que tinham ascendência germânica, os irmãos José Henrique Poppe Leão e Luiz Madeira Poppe, convocaram um grupo de estudantes e comerciantes da capital gaúcha para uma reunião, no endereço 141 na avenida Redenção (Atual avenida João Pessoa, 1025), com o objetivo de fundar um novo clube de futebol, diferente dos costumes daqueles dias, que privilegiavam a identificação com colônias de imigrantes de determinada etnia ou nacionalidade (Como italianos no Palestra Itália, portugueses no Vasco da Gama, etc), o nome "Internacional" tinha por objetivo identificar um clube em que todos atuariam e jogariam, independente de origem, raça ou status social.

Em 2006, o Inter criou esta camisa retrô, lembrando o primeiro uniforme do clube.


A primeira vitória colorada foi conquistada em 12 de Outubro de 1909, seis meses após sua fundação. O adversário, foi o Militar Football Club, time que era considerado de primeira linha naqueles anos, e o placar foi 2-1 para o Colorado, com Benjamin Vignoles sendo o responsável pelo primeiro gol da história colorada. Detalhe, pouco tempo antes, o Inter havia conquistado o primeiro empate de sua história, também contra o Militar.

Porém, foi quatro anos depois, em 1913, que a primeira taça iria para as mãos do menino Inter: O Campeonato Metropolitano de Porto Alegre, conhecido também como "Citadino". A façanha foi repetida no ano seguinte com o bicampeonato, e assim começou a senda vitoriosa do time, embora, um certo time tricolor, perturbasse e tirasse a paz de seus dirigentes, jogadores e torcedores.

O "GreNal" começou a ser disputado em 18 de Julho de 1909, com triunfo avassalador do maior rival por 10-0. Porém, como bem disse o histórico dirigente Antenor Lemos, o lacre foi quebrado em 1915, em goleada por 4-1 e no ano seguinte, em 1916, aplicou mais uma goleada: 6-1, com seis gols memoráveis marcados pelo ponta esquerda Francisco Vares, na Chácara dos Eucaliptos, primeiro estádio a ser utilizado pelo clube.

Time do Inter de 1916, que goleou o Grêmio por 6-1.


Nesses primeiros anos de história, os estudantes foram importantíssimos para a história do clube, responsáveis pelos títulos de 1913 a 1917, sendo os três primeiros de forma invicta, só parando em 1918, por causa do surto da febre amarela, que por medo de contágio obrigou as escolas e faculdades a suspenderem suas aulas, deixando o time alvirrubro sem time.

Na década seguinte, anos 20, o Inter inauguraria a sua sede e faria jus ao seu hino, quando relata o apelido de "Clube do Povo do Rio Grande do Sul". O motivo? A atitude de aceitar negros, funcionários públicos, comerciantes e estivadores. Alguns jogadores da "Liga da Canela Preta" chegavam a deixar seus clubes para atuar pelo alvirrubro. Por conta disso, em 1925, o zagueiro Dirceu Lopes estreava como o primeiro atleta negro a vestir a camisa do clube. Curiosamente, o gol mais importante da história do Internacional foi marcado por um negro: Adriano Gabiru. Parecia uma homenagem histórica às origens do clube, não?

Finalizando a década de 1920, veio em 1927 o primeiro título estadual, mais precisamente no dia em que comemora-se o Dia da Independência nacional, 7 de Setembro. A vitória por 3-1 sobre o Bagé no estádio da Baixada, casa do maior rival na época, em dois tempos de quarenta minutos.
Detalhe: Na época, o Campeonato Gaúcho era decidido entre o Campeão da Capital, contra o Campeão do Interior.

Passando para a década de 1930, destaca-se a inauguração do Estádio Eucaliptos, primeiro estádio próprio do clube, tendo como primeiro jogo um Gre-Nal, no dia 15 de Março de 1931, que termina com vitória vermelha por 3-0, com três gols de Jawel.

Estádio Eucaliptos. A primeira casa colorada!


O Gre-Nal dos 6x0: De acordo com o livro "A História dos Grenais", o início da era do "Rolo Compressor" começou a ser marcado num grenal amistoso, válido pela "Taça Martel", disputado no dia 1 de novembro de 1938, o clássico de número 55. Seria a despedida do craque gremista Luiz Carvalho, e o jornal Correio do Povo daquele dia anunciava o "choque sensacional entre a técnica tricolor e o tradicional sangue colorado".

Em campo, os "diabos rubros" ganharam do rival por 6 a 0, mas o clássico teve 5 gols anulados pelo árbitro Álvaro da Silveira, alegando que "dois haviam sido feitos com a mão e nos outros três os atacantes estavam impedidos." Ainda de acordo com o livro de David Coimbra, ao final do jogo houve um diálogo entre "o indignado presidente do Inter Ildo Meneghetti" e o árbitro, nos seguintes termos: "Por que anulaste tantos gols?" "Era muito gol para um grenal"
Tal peleja, abriu as portas do mundo futebolístico para uma geração vitoriosa e inesquecível...

O histórico Rolo Compressor colorado, da década de 1940!


O Rolo Compressor! Uma equipe extremamente ofensiva, escalada com cinco no ataque: (2 meias, 2 pontas e 1 centroavante), formado pelo dirigente Hoche de Almeida Barros (o Rocha), quando assumiu a presidência do clube em 1940. Enquanto o rival tricolor seguia recusando os negros, eles seguiam sendo fundamentais no Inter. O grande responsável por criar a expressão foi o primeiro Rei Momo de Porto Alegre, Vicente Rao.

Vicente Rao havia sido jogador do clube na década de 1920, inclusive atuando na equipe que faturou o primeiro título estadual. Apaixonado por futebol e pela juventude, cravou seu nome na história do Inter por ser um exímio animador de torcida. Além disso, criou a torcida organizada mais antiga do Estado: Camisa 12, além de também fundar as primeiras escolinhas de futebol do Internacional.

Vicente Rao. Símbolo do fanatismo pelo Inter!


Aquele time dos inesquecíveis Tesourinha, Alfeu, Nena e do maior artilheiro do futebol gaúcho com 485 gols, Carlitos, em 28 Grenais venceu dezenove, empatou cinco e perdeu apenas quatro. Nesta mesma época, conquistou o hexacampeonato estadual (de 1940 a 1945), sendo que em 1942, 1943 e 1945 foi invicto. Alguma dúvida de era um verdadeiro Rolo Compressor?

Detalhe: Em 1945, o Inter vence clássico Gre-Nal por 4 a 2 e passa a ter mais vitórias que o rival: 38 a 37. Desde então, o Inter sempre esteve à frente do Grêmio em número de vitórias nos clássicos.

CARLITOS. 485 gols marcados pelo Inter!

Passada a maravilhosa década de 1940 para os torcedores colorados e caminhemos para a década de 1950, onde a torcida viu o surgimento do "Rolinho", treinado por Tété, e que tinha os craques Bodinho e Larry, que formaram uma das maiores duplas de ataque da história vermelha. Além disso, ficou marcada pela inclusão do Estádio Eucaliptos na Copa do Mundo de 1950, sediada pelo Brasil, e que recebeu os jogos entre México 1x4 Iugoslávia e México 1x2 Suíça.

Mas a inauguração do estádio gremista, o Olímpico, foi algo que os torcedores colorados jamais esquecerão: O Inter deu um presente inesquecível ao adversário no dia 26 de setembro de 1954: uma goleada de 6 a 2 no Gre-Nal dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico. O goleiro Sérgio foi o melhor jogador do tricolor, e evitou uma goleada ainda maior. Larry fez quatro gols. O Inter treinado por Teté jogou com Milton; Florindo, Lindoberto; Oreco, Salvador e Odorico; Luizinho, Bodinho e Larry; Jerônimo e Canhotinho. Após o tão implacável Rolo Compressor, o Rolinho também foi inesquecível!

Indubitavelmente, a geração mais ofensiva da história do futebol do Rio Grande do Sul.

Bodinho e Larry.
Uma das mais implacáveis duplas de ataque da história do Inter!

Após conquistas e mais conquistas no Estado, chegava a hora de conquistar o país. Na década de 1960, o Colorado realizou façanhas inéditas para o futebol gaúcho. Nacionalmente falando, o futebol brasileiro era dominado pelo "Eixo RJ-SP". Esporadicamente, aparecia um time fora do eixo na Taça Brasil, torneio criado em 1959 e que durou até 1968, dando lugar ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão". Ambos, são reconhecidos pela CBF como Campeonatos Brasileiros.

Em 1967, o Internacional realizou a primeira façanha a nível nacional, representando o futebol gaúcho, vencendo o Corinthians, dentro do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o "Pacaembu", por 1-0, com gol de Lambari. O alvinegro paulista estava invicto há quinze partidas e aparentava ser imbatível, sendo que foi o primeiro triunfo de um time gaúcho, sobre um time paulista em terras paulistanas. Naquele ano e no seguinte, 1968, o Colorado viria ser vice-campeão brasileiro.

Logo após os dois anos representando o futebol gaúcho na competição nacional, em 1969 chegava a hora de estrear a nova casa: A Gigante da Beira-Rio. Com uma construção longa e difícil, com colaboração importantíssima e decisiva do fanático Pinheiro Borba, português e louco pelo Inter, que infelizmente não viu seu sonho realizar-se por falecer antes da finalização do estádio. Mesmo o clube passando situação difícil por dedicar-se financeiramente ao projeto do estádio, a torcida colaborava doando material de construção para o término do estádio.


Beira-Rio em 1969. O Gigante enfim, inaugurado!

Após muitos anos de espera, o Estádio Gigante da Beira-Rio, sobre as águas do Guaíba, é inaugurado em amistoso contra o Benfica, de Eusébio. Vitória colorada por 2-1, com o primeiro gol da história do estádio sendo marcado por Claudiomiro. Além dele, Gilson Porto fez o segundo gol do Inter, com um certo jogador chamado EUSÉBIO, fazendo o gol benfiquista.

Detalhe: Foi feito um aterro no "rio", para que o estádio fosse construído. Hoje, há uma avenida e mais uma área de propriedade do Internacional entre o estádio e o lago.

Para a década de 1970, o Internacional teve mais uma geração fantástica! Comandada pelo "Rei de Roma" Falcão e por Dom Elías Figueroa, um time que enfim conquistou o país e obteve conquistas estaduais, a rodo!

Começando pelas conquistas estaduais, de 1969 até 1976, com oito títulos consecutivos, feito inédito e jamais repetido. Neste período, foram disputados 40 clássicos Gre-Nais, com 18 vitórias do Inter, 18 empates e apenas quatro vitórias tricolores. Em 1974, foi assustador. 18 vitórias em 18 partidas. Que coisa, não?

Agora falando em proporções nacionais, o "lacre foi quebrado" em 1975, com uma campanha belíssima e inesquecível, num jogo emocionante contra o Cruzeiro, no Estádio Beira-Rio. Gol histórico marcado pelo zagueiro chileno Figueroa. Este gol ficou conhecido como "Iluminado", pelo fato de surgir um faixo da luz do sol exatamente onde o ídolo colorado subiu para cabecear a bola para o fundo da rede celeste.

Time campeão brasileiro em 1975. 

No ano seguinte, em 1976, o Internacional conseguia outra façanha inédita nos pampas! O Colorado conquistou o Octa gaúcho, e o bicampeonato nacional. Este, conquistado com destaque importantíssimo ao grande artilheiro Dario. Também conhecido como "Dadá Maravilha", que terminou aquele Brasileirão como artilheiro, com 16 gols. Um deles, marcado na final contra o Corinthians no Beira-Rio, com vitória colorada por 2-0. O outro, pelo também atacante Valdomiro. Em ambos os títulos brasileiros, a equipe era treinada pelo lendário técnico Rubens Minelli.


O time de 1976 conquistou o Octacampeonato estadual e o bicampeonato nacional.


Porém, foi no fim da década, em 1979, que o Inter conquistou de vez o futebol brasileiro. Não foi apenas o fato do tricampeonato, foi o fato de ter sido invicto. Algo histórico, inédito e que nenhuma outra equipe conseguiu repetir o feito. A final foi contra o Vasco da Gama, com a primeira partida vencida pelo time gaúcho por 2-0 em pleno Maracanã, com dois gols de Chico Spina. Na partida de volta, no Beira-Rio, vitória por 2-1, gols de Jair, o "Príncipe Jajá", e de Falcão.


Internacional campeão brasileiro invicto em 1979.


Além disso tudo, foi o primeiro time gaúcho a disputar a Taça Libertadores da América, em 1976, também foi o primeiro time gaúcho a chegar na final da competição sul-americana, em 1980. Porém, apenas conquistou o vice-campeonato, perdendo a finalíssima em Montevidéu, após empatar sem gols em casa, por 1-0. Ainda não era a hora de conquistar a América...

Porém, internacionalmente falando, o Internacional conseguiu uma conquista na década de 1980. Mesmo em tempos difíceis, no ano de 1984 disputou o Troféu Juan Gamper, em Barcelona, no qual eliminou o poderoso Barcelona de Maradona na semifinal e derrotando o Manchester City, na final, por 3-1.

Além disso, faturou um tricampeonato gaúcho, de 1981 a 1984.

Vamos agora dar um salto direto para a década de 1990, onde mais uma competição teve o nome do SPORT CLUB INTERNACIONAL em seu hall de campeões. A Copa do Brasil. O ano foi 1992, contra o Fluminense, em uma dramática final, onde o gol da vitória saiu aos 42' da segunda etapa, marcado de pênalti, pelo zagueiro Célio Silva. No Gauchão, conquistou quatro títulos (1991-1992; 1994/ 1997).

Time campeão da Copa do Brasil em 1992!


Porém, em 1999, veio o momento mais difícil da equipe, escapando do rebaixamento na última rodada, graças ao gol do ídolo Dunga, na vitória sobre o Palmeiras.

Mudando mais uma vez de década e chegando aos anos 2000. Onde o "Celeiro de Ases", acostumado a revelar muitos bons jogadores, resolveu apostar na gurizada. Lúcio, Nilmar, Fábio Rochemback, Daniel Carvalho, Rafael Sóbis, entre outros, foram alguns dos jogadores revelados nessa década pela equipe gaúcha.

O responsável pelo renascer alvirrubro foi o presidente Fernando Carvalho, que resolveu apostar no atual técnico e um dos maiores ídolos do Internacional: Abel Braga, o "Abelão da Massa", que em 16 de Agosto de 2006, proporcionou ao torcedor colorado, o primeiro título internacional, de forma oficial: A Taça Libertadores da América.

Fernandão levanta a taça e o Inter é campeão da Taça Libertadores 2006.


Fazendo uma campanha histórica e enfrentando o atual campeão sul-americano e Mundial, São Paulo, na final, o Inter conquistou a América pela primeira vez em sua história, com direito a vitória em pleno Morumbi no jogo de ida, por 2-1, com dois gols e grande atuação do atacante Rafael Sóbis, e com 57.000 torcedores lotando o Beira-Rio, para assistirem uma final emocionante, que terminou empatada em 2-2, proporcionando ao Colorado, entrar na galeria dos campeões do místico torneio interclubes da América do Sul. O que foi esperado por 26 anos, desde o vice-campeonato de 1980. Os gols daquela partida no Gigante, foram de Fernandão e Tinga, com Lenílson e Fabão marcando para o Tricolor Paulista.



Quatro meses depois, Dezembro de 2006, o Internacional estreava no Mundial de Clubes, que tinha como representante europeu, o todo poderoso Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho, Messi, Eto'o e Cia, considerado favorito ao título pela esmagadora maioria da imprensa mundial. Porém, do outro lado, representando o futebol sul-americano, estava um time designado pelo destino, a ser campeão de tudo.

Surpreendente e mágico. O Inter derrotou o Barcelona e foi campeão do mundo em 2006.


Na semifinal, contra o egípcio Al-Ahly, vitória suada por 2-1, com gols de Alexandre Pato e Luiz Adriano, o que fez os críticos determinarem um verdadeiro atropelamento catalão em cima do gaúcho. Porém, a história foi completamente diferente. Após um jogo duríssimo, com Ceará fazendo a partida de sua vida anulando Ronaldinho Gaúcho, Adriano Gabiru entrou na segunda etapa e fez o gol mais importante da história colorada.

Dando créditos ao meu amigo colorado fanático Adrian Pavoni dos Santos, "O autor do gol que "libertou" o Inter para o mundo era negro, brindando aos colorados por terem sido os primeiros a "libertarem" os negros a jogar em seu time".



No ano seguinte, em 2007, o Colorado conquistou a Recopa Sul-Americana, contra os mexicanos do Pachuca. Sendo derrotado na partida de ida, no estádio Hidalgo por 2-1, o Inter goleou por 4-0 no Beira-Rio lotado por 51.000 torcedores apaixonados, com gols marcados por Alex, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (Contra). Com as conquistas da Libertadores, do Mundial de Clubes, juntando-se à conquista da Recopa, o alvirrubro garantia a inédita Tríplice Coroa Internacional.

Em 2007, Inter goleou em casa e faturou a Recopa!


No ano seguinte, 2008, o Colorado conquistou o título da Copa Dubai, disputada nos Emirados Árabes Unidos. Na semifinal, encarou os alemães de Stuttgart e venceu por 1-0, gol de Alex. Na finalíssima, duelo de Inter x Inter, com vitória do colorado brasileiro sobre o nerazurri italiano, por 2-1, com gols de Fernandão e Nilmar. Este, de bicicleta.




Ainda em 2008, veio mais um título sul-americano, a Copa-Sul-Americana, que ainda não havia sido conquistada por um clube brasileiro. Além da conquista inédita, foi de forma invicta, com cinco vitórias e cinco empates. Na final, vitória em La Plata por 1-0, gol de Alex. Já no Beira-Rio, um jogo decidido na prorrogação, empatado em 1-1 por Nilmar, dando o quarto título internacional em 3 anos para o Alvirrubro.





Com D'Alessandro e Nilmar, o Inter faturou o inédito título da Copa Sul-Americana em 2008.


Finalizando, falemos da Taça Libertadores da América conquistada em 2010 pelo Colorado. Mesmo com o técnico uruguaio Jorge Fossati levando o time até a fase semifinal, com a pausa para a Copa do Mundo, acabou demitindo o contestado treinador e contratando Celso Roth para a continuidade da temporada e fase final da Liberta. Encarando o São Paulo na semifinal, venceu por 1-0 no Beira-Rio e, mesmo perdendo por 2-1 no Morumbi, pelo gol fora de casa, garantiu vaga na final e também no Mundial de Clubes, exatamente por enfrentar na final, o mexicano Chivas, que pela Libertadores não garantiria vaga na competição do fim do ano, somente pela Concachampions.

Em 2010, o Inter faturou o bicampeonato da Taça Libertadores, com destaque para Giuliano e D'Alessandro.


Primeira partida em Guadalajara, vitória por 2-1, de virada. Em sua casa, jogando no Gigante, venceu por 3-2, em partida que revelou mais um ótimo atacante formado em suas categorias de base: Leandro Damião, no time que contava ainda com o meia Giuliano, que marcou em ambas as partidas da final.




Apesar do Mundial daquele ano não causar boas lembranças ao torcedor colorado, toda a mágica senda de vitórias do Sport Club Internacional, mostra que existem muitos motivos para comemorar!

Meu amigo Adrian Pavoni, blogueiro do C11- Internacional e do site Quatro Quatro Dois, além de comentarista na Rádio Esquadrão Esportes, escalou, segundo a visão dele, o melhor Inter de todos os tempos, com direito a reservas.



Manga, Winck, Figueroa, Gamarra e Jorge Wagner; Carpegiani, Falcão e D’Alessandro; Dadá, Larry e Carlitos.

Técnico: Rubens Minelli.

E você, torcedor alvirrubro? Tem a sua "Sele-Inter"? Qual geração vitoriosa do Inter você tem como favorita? Fato é, que independente da situação, da geração, o Inter tem uma história da qual o torcedor deve orgulhar-se, tanto pela iniciativa de ser DO POVO, quanto pelos títulos e tantas glórias de um time recheado de tradição!

Parabéns ao Colorado das Glórias! 105 anos para dar motivos de festas aos corações dos torcedores!

Time do Inter campeão da Recopa Sul-Americana 2011.
Último título internacional do Colorado!



Evolução dos escudos do Sport Club Internacional.

Um comentário:

  1. Fala FH!!!

    Um texto muito bom e emocionante, foi ótimo relembrar de todas essas conquistas, ainda mais a Liberta de 2010 na qual eu assisti no Estádio! Muito bom mesmo, me emocionei muito lendo, e revendo os gols!

    Minha Sele-Inter: Manga; Ceará, Índio, Figueroa, e Jorge Wagner; Falcão, Carpegiani, e D'Alessandro; Fernandão, Iarley, e Larry. Técnico: Abel Braga.

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